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Aprendente
O titular de Carteira Digital de competências e habilidades.
Certificador
Nome da Instituição educacional, empresa, organização sem fins lucrativos ou órgão governamental.
Parceiro
Nome da Instituição educacional, empresa, organização sem fins lucrativos ou órgão governamental.
Resultados
Descrição do que o aprendente é capaz de fazer e partir do que é certificado.
Competências e habilidades
A partir das competências gerais e específicas pré-listadas e outras.
Por que escolher a CertifikEDU?
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Disponível para profissionais, estudantes, empresas, instituições de ensino, órgãos governamentais e entidades do Terceiro Setor.
Dados criptografados e impossíveis de serem manipulados.
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Plataforma em nuvem, proporcionando agilidade.

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Cursos Superiores genéricos ou generalistas na Era da Inteligência Artificial?
Cerca de 23% do total de pessoas que já conquistou um diploma de graduação no Brasil se formou em cursos da área de negócios e administração*.
Em 2022, o total dos que concluíram uma graduação na população brasileira chegou ao montante de 25.854.291, sendo que a maioria já tinha mais de 25 anos de idade quando a pesquisa por amostragem foi realizada pelo IBGE.
Destes já graduados, 5.939.414 foram diplomados como administradores, contadores, tecnólogos em gestão, profissionais de marketing e do secretariado. Sendo quase 70% desse montante em cursos de gestão e administração – veja a tabela 1.
Ao verificarmos que os cursos da área de negócios, administração e direito tinham 2,65 milhões de matrículas em 2024, de um total de pouco mais de 9,4 milhões de estudantes de graduação, contatamos que ainda é um dos segmentos mais importantes para o quadro das profissões do país.
Assim como os bacharéis em Direito, que eram 2.467.521 diplomados em 2022, estamos diante de um perfil de profissionais que têm suas atividades com forte potencial de complementaridade pelas ferramentas de Inteligência Artificial Generativa (IAG).
O maior impacto da IAG está nas possíveis mudanças na qualidade dos empregos, principalmente na intensidade e na autonomia do trabalho. De acordo com um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT)**, publicado em 2023, a categoria com maior exposição às tecnologias de inteligência artificial é o trabalho de escritório realizado por pessoas com menor experiência ou nos cargos em nível de gerência média, com quase um quarto das tarefas consideradas de alta exposição e mais da metade das tarefas apresentando um nível médio de exposição.
Em outros grupos ocupacionais alocados em atividades que exigem maior complexidade decisória ou mais intensidade de relacionamento humano para realização de negócios apenas uma pequena parcela das tarefas foi considerada altamente exposta, enquanto cerca de um quarto apresentou níveis médios de exposição.
É verdade que o Brasil deve sofrer menos impacto do que os países ricos, pois a matriz produtiva de nosso país ainda emprega a maioria da população em atividades que são mais difíceis de serem automatizadas.
Porém, cabe um alerta para a necessidade de rever a formação em cursos de graduação e pós-graduação em negócios e administração, o apoio ao desenvolvimento de carreira profissional desde a fase de realização dos estudos e após a colação de grau, assim como a requalificação dos profissionais dessa área, para que o nível de contribuição dos diplomados seja capaz de agregar maior valor do que seria possível alcançar com o uso de uma IAG devidamente alimentada de dados específicos de um setor empresarial específico.
Remédios genéricos podem ser muito eficazes quando produzidos por gente séria. Já para cursos de graduação ou pós-graduação, na era da Inteligência Artificial, é necessário buscar a diferenciação, seguindo as melhores práticas hoje já realizadas por várias Instituições de Ensino Superior (IES), das quais destacam-se:
- Ter um currículo repensado e constantemente atualizado, em diálogo com as forças produtivas do contexto onde a Instituição de Ensino Superior se relaciona;
- Prever o trabalho com professores que tenham experiência de mercado – melhor ainda se forem ou tiverem sido empreendedores em alguma fase da vida;
- Realizar atividades em sala de aula e em outros espaços com aplicação de metodologias ativas em todas as unidades curriculares;
- A utilização de ferramentas de IAG para o trabalho colaborativo (pessoas + IA), como parte de um novo letramento em inteligência Artificial, necessário para a área de negócios e administração;
- Pensamento crítico para ajudar a moldar o impacto da IA nas disparidades de adoção, promovendo a inovação, a ética e o foco na aprendizagem.
Ser um profissional generalista é o caminho do desenvolvimento profissional, na era da IA. É o que nos afirma David Epstein, no livro Por que os generalistas vencem em um mundo de especialistas (Rio de janeiro: Editora Globo, 2020).
Essa abordagem foi reforçada semana passada, por Mike Bechtel, futurista chefe da Deloitte, no festival South by Southwest 2025, realizado anualmente em Austin, Trexas, EUA. Veja a matéria a respeito na Revista Fast Company, em sua edição de 12/03/2025.
*Dado disponibilizado pelo IBGE, acesso em 28/02/2025.
** GMYREK, P.; BERG, J.; BESCOND, D. Generative AI and jobs: A global analysis of potential effects on job quantity and quality. Genebra: Organização Internacional do Trabalho, ILO Working Paper 96, 2023.