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O currículo digital enriquecido na Revista Forbes
A Revista Forbes publicou uma matéria, dia 02 de janeiro de 2025, na qual destaca as microcertificações como uma das estratégias necessárias a serem adotadas pelas instituições educacionais, diante do cenário do Mundo do Trabalho que utiliza a Inteligência Artificial (IA) em processos de seleção, desenvolvimento e retenção de pessoas.
Destacamos alguns trechos a seguir.
O aumento dos custos de ensino e o aumento da dívida estudantil, juntamente com as preocupações sobre o impacto da Inteligência Artificial (IA) na força de trabalho e a necessidade de profissões qualificadas estão levando os alunos e suas famílias a reconsiderar a rota tradicional de um diploma de quatro anos.
A educação em IA e as credenciais digitais estão criando caminhos alternativos para o aprendizado e validação do conhecimento. As empresas de educação estão se posicionando para aproveitar esses novos desenvolvimentos.
Cursos de curta duração, microcertificações e programas de certificação direcionados fornecem uma alternativa prática ou um complemento ao caminho de quatro anos. Para muitos, esses caminhos mais rápidos e alinhados à indústria são mais atraentes do que uma rota acadêmica tradicional.
Longe de se tornarem irrelevantes, as instituições educacionais têm uma oportunidade fundamental de se reinventar, alinhando-se mais de perto com as necessidades da força de trabalho e apoiando os alunos ao longo de suas carreiras.
Como as instituições educacionais podem alinhar melhor suas ofertas com as necessidades de indústrias interrompidas pela automação e IA? Quais medidas podem ser tomadas para projetar programas flexíveis e de alto impacto que não apenas atendam às demandas de mão de obra local, mas também forneçam aos profissionais a fluência digital necessária para prosperar em uma economia impulsionada pela tecnologia? Ao focar nessas considerações, as escolas e universidades têm a oportunidade de se posicionar como parceiras essenciais na formação da força de trabalho do futuro.
Do ponto de vista da sustentabilidade, as universidades que expandem seus serviços além dos tradicionais quatro anos de graduação mais um ou dois anos de pós-graduação podem ampliar seu mercado. Ao oferecer aprendizado ao longo da vida — seja para desenvolvimento profissional ou programas de para reinvenção de carreira — as instituições podem permanecer centrais para o desenvolvimento da força de trabalho em todos os estágios da vida profissional de uma pessoa.
À medida que o foco muda de programas de graduação formais para combinações de cursos e experiências, ferramentas serão necessárias para gerenciar o aprendizado à medida que os indivíduos progridem em suas jornadas educacionais e avançam em suas carreiras.
É provável que vejamos tecnologias como a IA capacitando os alunos a assumir o controle de suas jornadas educacionais. Essas jornadas de aprendizagem apoiadas por IA incluirão uma compreensão mais profunda de onde os alunos querem ir, ao mesmo tempo em que fornecem recomendações para chegar lá. A IA poderá ajudar os alunos a construir um plano e aconselhá-los sobre como desenvolver o conhecimento e as habilidades de que precisarão. Podemos dar um passo adiante, conectando-nos ao mercado de trabalho e informando os alunos sobre os caminhos que levam a oportunidades de carreira bem remuneradas e em demanda. A IA fornecerá microaprendizagem aos poucos aos trabalhadores, garantindo que eles fiquem à frente das tecnologias emergentes e das mudanças nas habilidades de que precisam para ter sucesso.
Para que essas transformações tenham sucesso, os alunos devem ter uma maneira de se comunicar claramente com futuros empregadores sobre o que aprenderam e as habilidades específicas que adquiriram. Os sistemas de IA podem facilitar a interoperabilidade de registros, mas para que esses atinjam seu potencial máximo, as ferramentas apropriadas devem trabalhar com os dados certos de forma portátil e verificável.
A CertifikEDU desenvolveu um ecossistema em que o currículo digital enriquecido conta com a segurança protegida por blockchain para fornecer aos alunos e profissionais registros digitais que eles podem compartilhar com possíveis empregadores. Os empregadores, por sua vez, podem verificar a autenticidade desses certificados e entender melhor as realizações únicas de um aluno.
Link para a matéria da Revista Forbes.
As comprovações das competências no Relatório sobre o Futuro do Trabalho 2025
Cresce a importância de os trabalhadores poderem comprovar suas competências e habilidades por meio de outras aprendizagens e práticas devidamente registradas em um currículo digitalmente enriquecido, indo além dos diplomas da educação formal, tais como Ensino Médio, graduação ou pós-graduação.
Os diplomas continuam a ser importantes, mas para se diferenciar num mercado em acelerada e profunda mutação é preciso ir além, especialmente para demonstrar experiências práticas – inclusive voluntariado -, e as competências socioemocionais.
O estudo do “Futuro do Trabalho”, publicado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), analisa as macrotendências que impactam os empregos, as competências / habilidades necessárias e as estratégias que podem ser implementadas pelos empregadores em resposta a essas mudanças.
O estudo é realizado a cada dois anos e está em sua 5ª edição. Foram entrevistados mais de 1.000 empregadores em 55 países na busca por identificar as tendências mais significativas no mundo do trabalho, para o período de 2025 a 2030.
Destaca-se que os processos de seleção das pessoas têm passado por mudanças importantes, sendo que conduzir contratações baseadas em competências / habilidades é uma abordagem cada vez mais reconhecida para expandir a disponibilidade de talentos.
Conforme mostrado no gráfico a seguir, a experiência de trabalho continua sendo o mecanismo de avaliação mais comum em processos de contratação, com 81% das empresas esperando continuar a contar com ela no período de 2025-2030. Isso é consistente com edições anteriores do relatório, destacando o valor que os empregadores atribuem ao aprendizado prático no trabalho e às realizações.
Apenas 4% das empresas relatam que não avaliam as competências / habilidades de possíveis funcionários, destacando que essa avaliação é quase universal em todos os setores.
O segundo método mais comum de avaliação são as avaliações de competências / habilidades, que devem ser utilizadas por 48% dos empregadores, destacando uma ênfase crescente em testar diretamente as competências dos candidatos em vez de confiar apenas em seus currículos.
Além disso, os testes psicométricos estão planejados para serem usados por 34% das empresas, refletindo um foco maior em avaliar os traços comportamentais, habilidades cognitivas e adequação cultural dos candidatos.
O requisito de um diploma universitário aparece em terceiro lugar nas abordagens dos empregadores para avaliação de habilidades, com 43% dos entrevistados esperando continuar a usar esses documentos como requisito até 2030.
A comparação com a edição anterior deste relatório mostra que os empregadores estão se concentrando cada vez mais em experiência de trabalho e testes psicométricos em vez de credenciais tradicionais como diplomas universitários.
Essa mudança sinaliza um reconhecimento crescente de que competências práticas e habilidades cognitivas podem ser mais indicativas de desempenho futuro no trabalho do que qualificações educacionais formais, além de expandir a inclusão produtiva.
Além disso, os diversos requisitos dos empregos de maior crescimento destacam o papel crítico das ocupações que geralmente são acessíveis por meio de treinamento profissional, estágios, experiência no trabalho, cursos técnicos ou tecnólogos.
No entanto, o uso esperado de estágios, cursos de curta duração e certificados online na avaliação de habilidades veio com um ligeiro declínio desde a edição de 2023 do relatório: 17% dos empregadores antecipam priorizar estágios, enquanto 14% planejam considerar certificados on-line em suas decisões de contratação.
Essas descobertas destacam o potencial das abordagens que priorizam a visibilização das competências na identificação e atração de talentos, de forma complementar aos diplomas tradicionais.
Estabeleça sua estratégia para apoiar estudantes e colaboradores na elaboração de um currículo digital enriquecido, que seja capaz de ampliar as oportunidades de trabalho.
Link para o relatório (em inglês)
O belo, o bom e o básico no Ensino Superior brasileiro: o currículo digital enriquecido
Muitas lideranças à frente de Instituições de Ensino Superior (IES) estão com dúvidas sobre o que fazer para enfrentar o cenário, que foi profundamente alterado nos últimos anos e, ao que tudo indica, terá sua transformação acelerada daqui para frente.
Alguns já desistiram. De 2018 a agosto de 2023, houve o descredenciamento voluntário de 245 Instituições de Ensino Superior (IES) e outros 79 processos desse tipo estavam em andamento junto ao MEC.
Ao mesmo tempo, 700 novos pedidos de credenciamento institucional foram protocolados junto ao MEC, sendo 478 destes focados em Educação a Distância. Esses dados eu obtive junto ao Ministério da Educação, após uma consulta com base na Lei da Transparência.
A julgar pelas notícias das novas IES que já conseguiram se credenciar, há um novo modelo nascente, com pouco ou nenhum capital imobilizado em imóveis, modelos pedagógicos inovadores e atuação em nichos, tais como negócios, tecnologia, agro ou economia criativa, por exemplo.
O BÁSICO
Para quem quiser permanecer no segmento é urgente alcançar a máxima eficiência nas atividades-meio, com intensificação de uso da tecnologia para melhorar a experiência dos estudantes, suas famílias, as empresas e a comunidade que se relacionam com a IES.
Finanças, contabilidade, gestão de espaços físicos, compras, marketing, captação e financiamento dos alunos são exemplos de processos e áreas que passaram por uma ampla profissionalização, especialmente após a ascensão dos grandes grupos consolidadores.
Claro que a sustentabilidade econômico-financeira é a base para tanto, por isso trata-se de uma busca permanente adequar-se aos melhores indicadores de gestão.
O BOM
Diante do acirramento do cenário competitivo, as Instituições de Ensino Superior (IES) que buscam se diferenciar e serem percebidas por melhor qualidade precisarão estabelecer fortes vínculos com a comunidade na qual se inserem, especialmente com o desenvolvimento de arquiteturas curriculares que permitam maior diálogo com o mundo do trabalho.
Realizar a extensão universitária e a pesquisa aplicada intrinsecamente relacionadas ao ensino, numa trajetória marcada por certificações intermediárias e microcertificações que ressaltem as competências desenvolvidas ao longo do curso, com foco primordial no desenvolvimento regional.
As mudanças no mundo do trabalho pedem que os discentes sejam apoiados já durante os estudos para ampliar o sucesso da sua inserção profissional, para que atuem na mesma área de sua formação, tenham uma renda mais alta do que as pessoas que concluíram apenas o Ensino Médio e a capacidade de aprender sempre para manter a sua trabalhabilidade, um conceito que é mais amplo do que a empregabilidade.
As carteiras digitais de competências, parte do movimento dos Learning Employment Records – LER, tornam-se algo a ser individualizado, pois armazenam e compartilham comprovações de experiências, estudos e trabalhos com segurança e interoperabilidade, para que a gestão algorítmica valorize os egressos ao longo da vida.
As IES que quiserem ter perenidade precisarão colaborar com a maior sofisticação da matriz produtiva dos locais onde estão para gerar mais oportunidades de trabalho, especialmente de caráter empreendedor, o que vai ajudar que seus diplomas sejam também mais valorizados pela sociedade.
Todas as IES precisam ter a sua própria estratégia para a EAD e o Ensino Híbrido, mesmo que seja para assumir um posicionamento fortemente calcado no presencial. Caso seja essa a opção, é preciso ressignificar os encontros síncronos no mesmo local, para que sejam mobilizados pelas metodologias ativas.
O melhor é estabelecer um modelo próprio de EAD, ainda que como estratégia para blindar a sua região de influência aproveitando a força da marca e a presença de um campus bem estruturado. Ao ponto do estudante ser beneficiado com tudo de melhor que uma Instituição oferece no presencial, seja qual for a modalidade que escolha.
O BELO
As plataformas de inteligência artificial (IA) geradoras de imagens, textos, áudios, vídeos, avaliações de aprendizagem e capazes de criar agentes conversacionais que interagem com as pessoas são um fenômeno de crescente adoção nas Instituições de Ensino Superior (IES).
Torna-se cada vez mais fácil, econômico e rápido criar, remixar ou atualizar recursos didáticos digitais com a utilização de IA, com pouca ou nenhuma intervenção humana. As empresas que trabalham com a oferta de conteúdos e os docentes enfrentarão desafios diante dessa realidade, a exemplo do que já está acontecendo com os roteiristas e atores do audiovisual, jornalistas e empresas de mídia, agências de propaganda e marketing, arquitetos, engenheiros, advogados, dentre outros setores que têm a informação como sua matéria-prima principal.
Os tutores virtuais habilitados por IA se tornarão cada vez mais presentes na vida dos estudantes e de qualquer um interessado em aprender, seja algo oferecido pelas IES ou mesmo um assistente pessoal a fazer parte do cotidiano, Inteligência Artificial embarcada nos carros, aparelhos celulares, na televisão e até em outros eletrodomésticos.
A tradução simultânea e a sincronização labial permitirão que a internacionalização seja uma possibilidade ao alcance de quaisquer IES, independentemente do porte ou localização. Professores e pesquisadores de outros países poderão interagir com estudantes no Brasil de forma síncrona ou assíncrona, com a mesma familiaridade que as videochamadas e a troca de mensagens instantâneas são praticadas hoje por ampla parcela da população. As fronteiras físicas se dissolvem e será comum concorrer com universidades mundialmente renomadas, com o fim da barreira da linguagem.
Assista o vídeo que explica o que são os registros digitais de aprendizagem e trabalho, que formam o currículo digital enriquecido.
Colégio Santa Dorotéia Belo Horizonte (MG) e CertifikEDU, parceria de sucesso
O Colégio Santa Dorotéia em Belo Horizonte (MG) é um dos mais tradicionais e de melhor qualidade da Capital, sendo reconhecido em todo o País.
É uma honra e uma alegria para a CertifikEDU poder estabelecer uma parceria com essa renomada Instituição, com foco no Novo Ensino Médio.
- Itinerários formativos
- Projetos de vida
- Ações da Pastoral
- Voluntariado dos estudantes
- Eventos escolares
Tudo ganha um novo brilho, que pode ser facilmente partilhado com o mundo e valorizar ainda mais as atividades curriculares ou extracurriculares.
Uma forma inovadora de trabalhar a Cultura Digital, uma das 10 competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Participe você também e aumente o engajamento dos seus estudantes!
Colégio Santa Dorotéia Belo Horizonte (MG) Matricule-se!
O currículo digital enriquecido na Revista Forbes
A Revista Forbes publicou uma matéria, dia 02 de janeiro de 2025, na qual destaca as microcertificações como uma das estratégias necessárias a serem adotadas pelas instituições educacionais, diante do cenário do Mundo do Trabalho que utiliza a Inteligência Artificial (IA) em processos de seleção, desenvolvimento e retenção de pessoas.
Destacamos alguns trechos a seguir.
O aumento dos custos de ensino e o aumento da dívida estudantil, juntamente com as preocupações sobre o impacto da Inteligência Artificial (IA) na força de trabalho e a necessidade de profissões qualificadas estão levando os alunos e suas famílias a reconsiderar a rota tradicional de um diploma de quatro anos.
A educação em IA e as credenciais digitais estão criando caminhos alternativos para o aprendizado e validação do conhecimento. As empresas de educação estão se posicionando para aproveitar esses novos desenvolvimentos.
Cursos de curta duração, microcertificações e programas de certificação direcionados fornecem uma alternativa prática ou um complemento ao caminho de quatro anos. Para muitos, esses caminhos mais rápidos e alinhados à indústria são mais atraentes do que uma rota acadêmica tradicional.
Longe de se tornarem irrelevantes, as instituições educacionais têm uma oportunidade fundamental de se reinventar, alinhando-se mais de perto com as necessidades da força de trabalho e apoiando os alunos ao longo de suas carreiras.
Como as instituições educacionais podem alinhar melhor suas ofertas com as necessidades de indústrias interrompidas pela automação e IA? Quais medidas podem ser tomadas para projetar programas flexíveis e de alto impacto que não apenas atendam às demandas de mão de obra local, mas também forneçam aos profissionais a fluência digital necessária para prosperar em uma economia impulsionada pela tecnologia? Ao focar nessas considerações, as escolas e universidades têm a oportunidade de se posicionar como parceiras essenciais na formação da força de trabalho do futuro.
Do ponto de vista da sustentabilidade, as universidades que expandem seus serviços além dos tradicionais quatro anos de graduação mais um ou dois anos de pós-graduação podem ampliar seu mercado. Ao oferecer aprendizado ao longo da vida — seja para desenvolvimento profissional ou programas de para reinvenção de carreira — as instituições podem permanecer centrais para o desenvolvimento da força de trabalho em todos os estágios da vida profissional de uma pessoa.
À medida que o foco muda de programas de graduação formais para combinações de cursos e experiências, ferramentas serão necessárias para gerenciar o aprendizado à medida que os indivíduos progridem em suas jornadas educacionais e avançam em suas carreiras.
É provável que vejamos tecnologias como a IA capacitando os alunos a assumir o controle de suas jornadas educacionais. Essas jornadas de aprendizagem apoiadas por IA incluirão uma compreensão mais profunda de onde os alunos querem ir, ao mesmo tempo em que fornecem recomendações para chegar lá. A IA poderá ajudar os alunos a construir um plano e aconselhá-los sobre como desenvolver o conhecimento e as habilidades de que precisarão. Podemos dar um passo adiante, conectando-nos ao mercado de trabalho e informando os alunos sobre os caminhos que levam a oportunidades de carreira bem remuneradas e em demanda. A IA fornecerá microaprendizagem aos poucos aos trabalhadores, garantindo que eles fiquem à frente das tecnologias emergentes e das mudanças nas habilidades de que precisam para ter sucesso.
Para que essas transformações tenham sucesso, os alunos devem ter uma maneira de se comunicar claramente com futuros empregadores sobre o que aprenderam e as habilidades específicas que adquiriram. Os sistemas de IA podem facilitar a interoperabilidade de registros, mas para que esses atinjam seu potencial máximo, as ferramentas apropriadas devem trabalhar com os dados certos de forma portátil e verificável.
A CertifikEDU desenvolveu um ecossistema em que o currículo digital enriquecido conta com a segurança protegida por blockchain para fornecer aos alunos e profissionais registros digitais que eles podem compartilhar com possíveis empregadores. Os empregadores, por sua vez, podem verificar a autenticidade desses certificados e entender melhor as realizações únicas de um aluno.
Link para a matéria da Revista Forbes.
As comprovações das competências no Relatório sobre o Futuro do Trabalho 2025
Cresce a importância de os trabalhadores poderem comprovar suas competências e habilidades por meio de outras aprendizagens e práticas devidamente registradas em um currículo digitalmente enriquecido, indo além dos diplomas da educação formal, tais como Ensino Médio, graduação ou pós-graduação.
Os diplomas continuam a ser importantes, mas para se diferenciar num mercado em acelerada e profunda mutação é preciso ir além, especialmente para demonstrar experiências práticas – inclusive voluntariado -, e as competências socioemocionais.
O estudo do “Futuro do Trabalho”, publicado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), analisa as macrotendências que impactam os empregos, as competências / habilidades necessárias e as estratégias que podem ser implementadas pelos empregadores em resposta a essas mudanças.
O estudo é realizado a cada dois anos e está em sua 5ª edição. Foram entrevistados mais de 1.000 empregadores em 55 países na busca por identificar as tendências mais significativas no mundo do trabalho, para o período de 2025 a 2030.
Destaca-se que os processos de seleção das pessoas têm passado por mudanças importantes, sendo que conduzir contratações baseadas em competências / habilidades é uma abordagem cada vez mais reconhecida para expandir a disponibilidade de talentos.
Conforme mostrado no gráfico a seguir, a experiência de trabalho continua sendo o mecanismo de avaliação mais comum em processos de contratação, com 81% das empresas esperando continuar a contar com ela no período de 2025-2030. Isso é consistente com edições anteriores do relatório, destacando o valor que os empregadores atribuem ao aprendizado prático no trabalho e às realizações.
Apenas 4% das empresas relatam que não avaliam as competências / habilidades de possíveis funcionários, destacando que essa avaliação é quase universal em todos os setores.
O segundo método mais comum de avaliação são as avaliações de competências / habilidades, que devem ser utilizadas por 48% dos empregadores, destacando uma ênfase crescente em testar diretamente as competências dos candidatos em vez de confiar apenas em seus currículos.
Além disso, os testes psicométricos estão planejados para serem usados por 34% das empresas, refletindo um foco maior em avaliar os traços comportamentais, habilidades cognitivas e adequação cultural dos candidatos.
O requisito de um diploma universitário aparece em terceiro lugar nas abordagens dos empregadores para avaliação de habilidades, com 43% dos entrevistados esperando continuar a usar esses documentos como requisito até 2030.
A comparação com a edição anterior deste relatório mostra que os empregadores estão se concentrando cada vez mais em experiência de trabalho e testes psicométricos em vez de credenciais tradicionais como diplomas universitários.
Essa mudança sinaliza um reconhecimento crescente de que competências práticas e habilidades cognitivas podem ser mais indicativas de desempenho futuro no trabalho do que qualificações educacionais formais, além de expandir a inclusão produtiva.
Além disso, os diversos requisitos dos empregos de maior crescimento destacam o papel crítico das ocupações que geralmente são acessíveis por meio de treinamento profissional, estágios, experiência no trabalho, cursos técnicos ou tecnólogos.
No entanto, o uso esperado de estágios, cursos de curta duração e certificados online na avaliação de habilidades veio com um ligeiro declínio desde a edição de 2023 do relatório: 17% dos empregadores antecipam priorizar estágios, enquanto 14% planejam considerar certificados on-line em suas decisões de contratação.
Essas descobertas destacam o potencial das abordagens que priorizam a visibilização das competências na identificação e atração de talentos, de forma complementar aos diplomas tradicionais.
Estabeleça sua estratégia para apoiar estudantes e colaboradores na elaboração de um currículo digital enriquecido, que seja capaz de ampliar as oportunidades de trabalho.
Link para o relatório (em inglês)
O belo, o bom e o básico no Ensino Superior brasileiro: o currículo digital enriquecido
Muitas lideranças à frente de Instituições de Ensino Superior (IES) estão com dúvidas sobre o que fazer para enfrentar o cenário, que foi profundamente alterado nos últimos anos e, ao que tudo indica, terá sua transformação acelerada daqui para frente.
Alguns já desistiram. De 2018 a agosto de 2023, houve o descredenciamento voluntário de 245 Instituições de Ensino Superior (IES) e outros 79 processos desse tipo estavam em andamento junto ao MEC.
Ao mesmo tempo, 700 novos pedidos de credenciamento institucional foram protocolados junto ao MEC, sendo 478 destes focados em Educação a Distância. Esses dados eu obtive junto ao Ministério da Educação, após uma consulta com base na Lei da Transparência.
A julgar pelas notícias das novas IES que já conseguiram se credenciar, há um novo modelo nascente, com pouco ou nenhum capital imobilizado em imóveis, modelos pedagógicos inovadores e atuação em nichos, tais como negócios, tecnologia, agro ou economia criativa, por exemplo.
O BÁSICO
Para quem quiser permanecer no segmento é urgente alcançar a máxima eficiência nas atividades-meio, com intensificação de uso da tecnologia para melhorar a experiência dos estudantes, suas famílias, as empresas e a comunidade que se relacionam com a IES.
Finanças, contabilidade, gestão de espaços físicos, compras, marketing, captação e financiamento dos alunos são exemplos de processos e áreas que passaram por uma ampla profissionalização, especialmente após a ascensão dos grandes grupos consolidadores.
Claro que a sustentabilidade econômico-financeira é a base para tanto, por isso trata-se de uma busca permanente adequar-se aos melhores indicadores de gestão.
O BOM
Diante do acirramento do cenário competitivo, as Instituições de Ensino Superior (IES) que buscam se diferenciar e serem percebidas por melhor qualidade precisarão estabelecer fortes vínculos com a comunidade na qual se inserem, especialmente com o desenvolvimento de arquiteturas curriculares que permitam maior diálogo com o mundo do trabalho.
Realizar a extensão universitária e a pesquisa aplicada intrinsecamente relacionadas ao ensino, numa trajetória marcada por certificações intermediárias e microcertificações que ressaltem as competências desenvolvidas ao longo do curso, com foco primordial no desenvolvimento regional.
As mudanças no mundo do trabalho pedem que os discentes sejam apoiados já durante os estudos para ampliar o sucesso da sua inserção profissional, para que atuem na mesma área de sua formação, tenham uma renda mais alta do que as pessoas que concluíram apenas o Ensino Médio e a capacidade de aprender sempre para manter a sua trabalhabilidade, um conceito que é mais amplo do que a empregabilidade.
As carteiras digitais de competências, parte do movimento dos Learning Employment Records – LER, tornam-se algo a ser individualizado, pois armazenam e compartilham comprovações de experiências, estudos e trabalhos com segurança e interoperabilidade, para que a gestão algorítmica valorize os egressos ao longo da vida.
As IES que quiserem ter perenidade precisarão colaborar com a maior sofisticação da matriz produtiva dos locais onde estão para gerar mais oportunidades de trabalho, especialmente de caráter empreendedor, o que vai ajudar que seus diplomas sejam também mais valorizados pela sociedade.
Todas as IES precisam ter a sua própria estratégia para a EAD e o Ensino Híbrido, mesmo que seja para assumir um posicionamento fortemente calcado no presencial. Caso seja essa a opção, é preciso ressignificar os encontros síncronos no mesmo local, para que sejam mobilizados pelas metodologias ativas.
O melhor é estabelecer um modelo próprio de EAD, ainda que como estratégia para blindar a sua região de influência aproveitando a força da marca e a presença de um campus bem estruturado. Ao ponto do estudante ser beneficiado com tudo de melhor que uma Instituição oferece no presencial, seja qual for a modalidade que escolha.
O BELO
As plataformas de inteligência artificial (IA) geradoras de imagens, textos, áudios, vídeos, avaliações de aprendizagem e capazes de criar agentes conversacionais que interagem com as pessoas são um fenômeno de crescente adoção nas Instituições de Ensino Superior (IES).
Torna-se cada vez mais fácil, econômico e rápido criar, remixar ou atualizar recursos didáticos digitais com a utilização de IA, com pouca ou nenhuma intervenção humana. As empresas que trabalham com a oferta de conteúdos e os docentes enfrentarão desafios diante dessa realidade, a exemplo do que já está acontecendo com os roteiristas e atores do audiovisual, jornalistas e empresas de mídia, agências de propaganda e marketing, arquitetos, engenheiros, advogados, dentre outros setores que têm a informação como sua matéria-prima principal.
Os tutores virtuais habilitados por IA se tornarão cada vez mais presentes na vida dos estudantes e de qualquer um interessado em aprender, seja algo oferecido pelas IES ou mesmo um assistente pessoal a fazer parte do cotidiano, Inteligência Artificial embarcada nos carros, aparelhos celulares, na televisão e até em outros eletrodomésticos.
A tradução simultânea e a sincronização labial permitirão que a internacionalização seja uma possibilidade ao alcance de quaisquer IES, independentemente do porte ou localização. Professores e pesquisadores de outros países poderão interagir com estudantes no Brasil de forma síncrona ou assíncrona, com a mesma familiaridade que as videochamadas e a troca de mensagens instantâneas são praticadas hoje por ampla parcela da população. As fronteiras físicas se dissolvem e será comum concorrer com universidades mundialmente renomadas, com o fim da barreira da linguagem.
Assista o vídeo que explica o que são os registros digitais de aprendizagem e trabalho, que formam o currículo digital enriquecido.
Colégio Santa Dorotéia Belo Horizonte (MG) e CertifikEDU, parceria de sucesso
O Colégio Santa Dorotéia em Belo Horizonte (MG) é um dos mais tradicionais e de melhor qualidade da Capital, sendo reconhecido em todo o País.
É uma honra e uma alegria para a CertifikEDU poder estabelecer uma parceria com essa renomada Instituição, com foco no Novo Ensino Médio.
- Itinerários formativos
- Projetos de vida
- Ações da Pastoral
- Voluntariado dos estudantes
- Eventos escolares
Tudo ganha um novo brilho, que pode ser facilmente partilhado com o mundo e valorizar ainda mais as atividades curriculares ou extracurriculares.
Uma forma inovadora de trabalhar a Cultura Digital, uma das 10 competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Participe você também e aumente o engajamento dos seus estudantes!
Colégio Santa Dorotéia Belo Horizonte (MG) Matricule-se!
Descrição de cargos a partir das competências e os impactos da Inteligência Artificial na força de trabalho
O Congresso dos EUA publicou ontem, dia 17/12/2024, um relatório que inclui princípios orientadores e recomendações prospectivas que podem ser apropriadas para promover a liderança dos Estados Unidos em inovação de Inteligência Artificial, de forma responsável.
Recomendação: Apoiar a padronização de funções de trabalho, categorias de emprego, tarefas, conjuntos de habilidades e competências para empregos relacionados à Inteligência Artificial (IA).
A legislação deve ser explorada para apoiar um entendimento e léxico comuns em torno de tarefas e competências relacionadas à IA para abordar essas questões. As agências federais devem apoiar análises de dados extensas e bem ordenadas para monitorar o status da força de trabalho de IA.
Apoiar melhores dados pode ajudar os formuladores de políticas a concentrar esforços e investimentos para abordar lacunas e disparidades, incluindo disparidades demográficas, na força de trabalho de IA. A legislação poderia melhorar e agilizar essa coleta de dados.
Compreendendo as Mudanças de Mão de Obra
À medida que os candidatos a emprego, empregadores e provedores de educação buscam acompanhar as evolutivas demandas de habilidades da economia, dados oportunos e granulares sobre habilidades e ocupações são essenciais. Monitorar, entender e projetar tendências da força de trabalho, incluindo salários, é essencial para informar políticas educacionais e sociais e projetar receitas fiscais.
O Congresso Americano deve continuar a trabalhar com as agências para monitorar mudanças na demanda entre indústrias, ocupações e conjuntos de habilidades para entender o impacto da IA na força de trabalho, incluindo empregos não relacionados à IA.
A automação de empregos humanos vem ocorrendo há séculos em meio a promessas e preocupações. A mais recente progressão tecnológica incluiu aprendizado de máquina e técnicas tradicionais de IA, como visão computacional e processos de tomada de decisão automatizada, que se tornaram comuns nas últimas duas décadas.
Usar IA para automatizar tarefas em vários setores gerou alguns ganhos de produtividade. No entanto, essa automação também levou ao deslocamento de alguns empregos que envolvem tarefas repetitivas ou previsíveis. À medida que a IA progrediu, as empresas estão cada vez mais incorporando IA mais avançada, incluindo IA generativa, em tarefas além dessas tarefas mais simples, incluindo trabalho criativo, programação de computadores e trabalho jurídico.
Embora a IA possa substituir alguns empregos, ela aumentará os empregos existentes e criará novos. Alguns empregos criados podem exigir habilidades mais avançadas, como design de sistema de IA, manutenção e supervisão; outros podem exigir habilidades menos avançadas, como entrada de dados ou rotulagem de dados.
Um relatório apartidário
O documento é produto de amplas discussões e que conta com o apoio de todos os maiores partidos políticos do país, o que demonstra que o tema exige uma abordagem de Estado.
De acordo com a divulgação institucional: “O desenvolvimento e a adoção segura da inteligência artificial prometem fazer uma diferença positiva na vida do povo americano, e o Congresso tem um papel importante em concretizar esses benefícios. Ao mesmo tempo, precisamos garantir que as proteções apropriadas estejam em vigor para evitar que atores mal-intencionados explorem essa tecnologia transformadora. O relatório bipartidário da Força-Tarefa de IA da Câmara fornece uma base para garantir que os Estados Unidos liderem na inovação de IA e para garantir que tenhamos proteções adequadas para proteger os americanos. Este relatório substancial é o resultado de conversas com especialistas, extensa pesquisa e análise entre os membros da Força-Tarefa e servirá como um ponto de partida para lidar com questões urgentes envolvendo inteligência artificial.”
Para ler na íntegra (em inglês):
Educação Corporativa e competências socioemocionais, as demandas dos trabalhadores
O Pew Research Center divulgou, em 10/12/2024, que realizou uma pesquisa, de 7 a 13 de outubro junto a 5.273 adultos trabalhadores nos EUA, na qual explorou como as pessoas veem vários aspectos de seus empregos, incluindo como avaliam a importância de certas habilidades e suas próprias oportunidades de capacitação adicional.
Enquanto 80% dos trabalhadores com pós-graduação dizem ter a educação e o treinamento necessários para exercerem suas funções, parcelas menores daqueles com apenas bacharelado (70%) ou com alguma educação universitária (64%) dizem o mesmo. Trabalhadores com diploma de ensino médio ou menos educação são mais propensos do que aqueles com alguma educação universitária a dizer que têm a educação e o treinamento de que precisam (70% vs. 64%).
A melhor maneira de obter treinamento e educação
Dos trabalhadores que dizem que precisam de mais educação e treinamento para progredir, as opiniões são divergentes sobre qual seria a melhor maneira de obtê-lo.
- 28% apontam o aprendizado no trabalho como a melhor maneira.
- 24% apontam para um programa de certificação.
- 24% apontam para uma educação mais formal, como um curso de dois, quatro anos ou pós-graduação.
- 13% apontam para aulas ou tutoriais online.
- Outros 10% dos trabalhadores dizem que não têm certeza de qual seria a melhor maneira de obter treinamento.
Quais são as competências / habilidades mais importantes na economia atual?
Foi solicitado aos trabalhadores que classificassem a importância de nove habilidades que um trabalhador pode precisar para ter sucesso na economia atual.
Os trabalhadores classificam as seguintes habilidades como as mais importantes:
- Habilidades interpessoais (85% dizem que isso é extremamente ou muito importante)
- Habilidades de comunicação escrita e falada (85%)
- Habilidades de pensamento crítico (84%)
Dão grande importância às competências básicas de informática (72%) e às competências de gestão e liderança (58%).
Menos da metade dos trabalhadores afirma que as seguintes habilidades são extremamente ou muito importantes:
- Capacidade de realizar trabalho físico ou manual (44%)
- Habilidades para operar, construir ou reparar máquinas ou equipamentos (41%)
- Habilidades matemáticas, analíticas ou de informática de alto nível (39%)
- Habilidades para entender e usar ferramentas ou tecnologia de inteligência artificial (35%)
As visões dos trabalhadores sobre a importância das competências e habilidades variam de acordo com a educação e a natureza de seus empregos.
Veja mais no site do Pew Research Center.
Os empregos mais ameaçados pela Inteligência Artificial são os mesmos que costumam ser inicialmente ocupados pelos que se formam no Ensino Superior
As empresas já estão promovendo cortes de vagas dos empregos em início de carreira nos escritórios, em setores como direito, consultoria, mídia, marketing, tecnologia e indústria criativa.
A pesquisadora Molly Kinder, daBrookings Institution, liderou um amplo estudo* focado no mercado de trabalho dos EUA e verificou a tendência de que as tarefas envolvidas em empregos de conhecimento de nível básico são muito mais fáceis de automatizar do que aquelas feitas por seus supervisores.
A autora demonstra, por exemplo, que a porcentagem de tarefas com alto risco de automação é cinco vezes maior para um analista de pesquisa de mercado (53%) do que para um gerente de marketing (9%), três vezes maior para um representante de vendas (67%) em comparação com um gerente de vendas (21%) e mais que o dobro para um designer gráfico (50%) do que para um diretor de arte (24%).
Em toda a economia de colarinho branco (os escritórios), empregos de nível básico estão subitamente vulneráveis à automação porque envolvem atribuições de baixo risco do tipo em que a IA generativa é melhor.
Uma matéria** naBloomberg, que repercutiu o estudo, destaca:
"Considere o campo jurídico. O direito está entre os setores mais expostos às capacidades da IA generativa devido à sua orientação para a linguagem. Tradicionalmente, os primeiros anos da carreira de um advogado recém formado são gastos trabalhando sob a tutela de advogados mais experientes e envolvidos em tarefas de rotina — missivas como “revisão de documentos”, pesquisa básica, elaboração de comunicações com clientes, tomada de notas e preparação de resumos e outros documentos legais. Os avanços em softwares jurídicos com tecnologia de IA têm o potencial de criar vastas eficiências nessas tarefas, permitindo sua conclusão em uma fração do tempo — e uma fração das horas faturáveis — que historicamente levou advogados juniores e paralegais para concluí-las.
Em contraste, as ferramentas de IA ainda não podem substituir o toque humano de trabalhos jurídicos mais avançados, com maior complexidade e riscos maiores. Advogados novatos recém-saídos da faculdade de direito podem inicialmente não ter a experiência necessária para executar efetivamente essas tarefas de nível superior, como aconselhar clientes, elaborar um argumento, definir estratégias ou fazer apresentações em tribunal.
Advogados em início de carreira avançam por meio de um “aprendizado” de aprendizado no trabalho e acompanhando advogados mais experientes. Em troca, eles fazem o trabalho braçal. Se o trabalho braçal jurídico pode ser feito por IA a uma fração do custo, essa troca não é mais necessária."
Ainda é muito cedo para saber com certeza como a IA afetará os trabalhadores em início de carreira. Um punhado de experimentos recentes descobriu que os trabalhadores menos experientes e de menor desempenho se beneficiaram mais dos assistentes de IA — embora alguns desses estudos tenham envolvido simulações, não trabalho na vida real. É possível, com base nesses resultados, que a IA ajude os trabalhadores iniciantes a melhorar seu desempenho.
Eu já havia destacado esse fato em recente artigo publicado pelo Portal UOL, em 10/09/2024: Igualdade Artificial, um risco para a educação. Na ocasião, eu perguntava "O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
As instituições educacionais vão precisar focar no desenvolvimento de competências interativas não rotineiras, levando-se em consideração a classificação apresentada pelo IPEA em seu recente estudo sobre a realidade brasileira.
*Generative AI, the American worker, and the future of work, publicado em 10/10/2024.
**How AI Could Break the Career Ladder, publicado em 15/11/2024.
Inteligência Artificial e Ética
Palestras de Prof. Dr. Luciano Sathler e Dra. Bruna Magacho, a convite do Conselho de Ética Pública do Estado de Minas Gerais (Conset/MG).
Dia 10 de dezembro, durante o 15º Encontro Anual do Conset com as Comissões de Ética dos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual.
No Auditório da Controladoria-Geral da União (CGU).
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=weP9mfCijzo
Aliança Educacional SENAI e SESI: Confira as startups que foram selecionadas pelo programa
Os projetos apresentados trazem soluções inovadoras com foco na educação básica, profissional e superior, que receberão R$ 250 mil para desenvolvimento e aplicação com as Redes SENAI e SESI
Saiu o resultado das startups de base tecnológica que foram selecionadas no programa Aliança Educacional da Plataforma Inovação para a Indústria, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Serviço Social da Indústria (SESI). A iniciativa, lançada em junho desse ano, disponibiliza até R$250 mil por projeto para desenvolvimento e validação de soluções inovadoras para educação básica, profissional e superior, que ao longo de doze meses. Foram submetidos 176 projetos de todo Brasil, com 54 pré-selecionados, que participaram da imersão e culminaram na seleção de 16 para seguirem para o desenvolvimento.
Além do recurso financeiro para o projeto, as startups selecionadas receberão mentorias, capacitação, acompanhamento estruturado e outros benefícios.
Confira, a seguir, as startups selecionadas em 2024.
Pelo SENAI:
U4Hero Desenvolvimento de Software LTDA (DF), com o projeto U4Hero! Tecnologia Socioemocional;
Mito Games (ES), com a plataforma de treinamento imersivo 360º gameficado;
CertifikEDU – Certificação Blockchain Inova Simples (MG), com o mecanismo de recomendação para enfrentar o gap de competências na EPT;
LIZE EDU (PB), com o projeto de transformação educacional com Lize: IA a serviço da aprendizagem eficaz;
Internacional Clouds Brasil Serviços de Internet LTDA (PE), com o DROPS – Desenvolvimento de Competências em Tecnologias da Indústria 4.0;
Bitlearns LTDA (PE), com a plataforma Bitlearns;
Eletroblocks (SC), com o projeto de blocos magnéticos que auxiliam o ensino de circuitos e programação;
Gomining Análise de Dados (SP), com a EduAI – assistente do professor para ensino personalizado e avaliação automática.
Pelo SESI:
4,0 WAVE Soluções em Gestão (CE), com o projeto INCLUSAR – Inclusão através da realidade aumentada;
ES Consultoria & Treinamento LTDA (CE), com o EduVisão: Educação gamificada para pessoas com deficiência visual;
Br.ino (DF), com o projeto Desvendando a Eletrônica: metodologia interativa para o ensino de eletricidade;
Elaborativa Metodologias Educacionais (PB), com o projeto que leva o nome da empresa Elaborativa;
CAEX Desenvolvimento de software LTDA (SP), com a sala de aula infinita – realidade aumentada aplicada para aumentar repertório;
Instituto Edutech21 LTDA (SP), com o projeto X -MATH;
XPerience Tecnologia e Serviços Digitais LTDA (SP), com o projeto chamado Futuro Integrado: RA+IA no desenvolvimento de competências STEM e socioemocional;
Rocas Tech (SP), com a plataforma da fantasia – reforço híbrido de letramento.
As startups formaram alianças com uma unidade SENAI ou SESI, que pode ser uma Escola, Instituto SENAI de Inovação ou Instituto SENAI de Tecnologia.
A Aliança Educacional tem o propósito de apoiar o desenvolvimento de soluções inovadoras de tecnologias educacionais no Brasil, contribuindo para a inovação da educação, ampliando o seu potencial transformador e de construção do futuro do trabalho.
Plataforma Inovação para a Indústria
A Plataforma Inovação para a Indústria, do SENAI, é uma iniciativa para financiar o desenvolvimento de produtos, processos ou serviços inovadores, com o objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade da indústria brasileira, além de promover a otimização da segurança e saúde na indústria. Criada em 2004, já selecionou mais de 1,4 mil projetos inovadores, nos quais foram investidos mais de R$ 1 bilhão.
Por: Giovanna Chmurzynski
Da Agência de Notícias da Indústria
Fonte: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/educacao/alianca-educacional-senai-e-sesi-confira-as-startups-que-foram-selecionadas-pelo-programa/
O Ensino Médio, os eventos escolares e a certificação das competências
As certificações digitais dos muitos eventos escolares, sejam curriculares ou extracurriculares, podem ser também associados a competências e habilidades que ajudem a fortalecer as trajetórias individuais dos estudantes em seus respectivos projetos de vida.
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou, dia 7 de novembro de 2024, a resolução que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e estabelece orientações gerais para os itinerários formativos, conforme determina a Lei nº 14.945/2024, que definiu a Política Nacional de Ensino Médio.
Os profissionais de educação agora têm condições de planejar com maior segurança a composição dos itinerários formativos, tanto de aprofundamento como da educação profissional e tecnológica (EPT).
Assim como articularem a oferta do Projeto de Vida, como estratégia curricular, com destaque no final da trajetória formativa no Ensino Médio para a orientação e apoio aos estudantes para a identificação das diferentes oportunidades e possibilidades de progressão de estudos no ensino superior e de integração ao mundo do trabalho.
Na BNCC, a competência é definida como a“mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais); atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. Expressam, na BNCC, direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para cada área do conhecimento.”
E uma habilidade é a “prática cognitiva e socioemocional, estruturada em relação a determinados objetos de conhecimento e descrita na forma de comportamentos ou ações observáveis.”Sendo que a combinação e mobilização de diferentes habilidades e conhecimentos expressam uma competência.
A CertifikEDU permite que os eventos e os componentes curriculares sejam articulados em trilhas de aprendizagem que aumentam o engajamento dos estudantes, dos familiares e responsáveis com uma visualização intuitiva, tudo potencializado por ferramentas que facilitam a vida dos professores, coordenadores e toda a liderança escolar.
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